Tudo isso é muito válido e, na maioria das vezes, um fator de sucesso. Mas, no final das contas, qual o legado disso? E, no próximo mês, trimestre, ano, faremos tudo de novo?
A resposta, normalmente, é sim.
Empresas com esse DNA funcionam muito bem, são ativas, atraentes, têm um ambiente muito estimulante e vencem no mercado.
A minha única ressalva é quando essas empresas ficam reconhecidas por serem muito ativas, e o cliente já espera esse movimento para comprar.
Chamo elas de empresas com “rodas quadradas” – precisam sempre de muita gente para empurrar, caso contrário, não andam.
Por outro lado, minha sugestão é equilibrar essas ações com um movimento de criação de relevância de marca. Se vai investir, invista em campanhas que, além de vender, levem uma mensagem clara de quem é a marca e por que ela existe. Se, por algumas vezes, o cliente comprou pelo preço ou promoção, na próxima, ele comprará pela confiança na marca.
A conta é simples. A marca é o maior vendedor que existe dentro da organização, a responsável pelo premium price e o principal fator de decisão de compra. Então, por que não investir nela?
“A marca é a única forma de transformar legado em vendas”
Portanto, a resposta à pergunta que deu origem a este artigo é bem simples: o recurso já existe, ele só está alocado para outra finalidade.